Anestesista foi preso em flagrante após violentar uma grávida em trabalho de parto
Redação Publicado em 12/07/2022, às 11h42
O Brasil ficou apavorado com a prisão de Giovanni Quintella, anestesista que foi preso em flagrante ao estuprar uma grávida em trabalho de parto no Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Baixada Fluminense.
Agora, outra mulher que passou por atendimento com Giovanni Quintella disse à mãe que acredita também ter sido violentada pelo médico, conforme repercutido pelo G1.
Ao veículo, a mãe da paciente disse que ela desabafou após o episódio: "Ela falou: 'Mãe, acho que tive uma alucinação. Não é possível".
Ela também disse que cuida da filha, que se recupera do parto e que está em 'depressão' pelo que fora vivido em 6 de julho. Ela disse que após o parto, a filha não estava acordada e chegou a dormir o dia inteiro. Quando despertou, ainda estavam 'mole'.
"Estou tendo que cuidar da minha filha, que está com depressão pelo que ela passou lá dentro", disse ela.
Ao mesmo tempo, ela também disse ter percebido que a filha estava 'suja' após o parto, com casquinhas secas e 'brancas'.
“Quando minha filha veio da mesa de cirurgia, ainda desacordada, ela veio suja. Percebi sobre o rosto e sobre o pescoço dela algumas casquinhas secas, brancas. Eu não sabia o que era. Achava que era algum medicamento que tinha entornado”, relembrou.
A mãe também relembrou o comportamento do anestesista, nas palavras da filha, ficou perto da cabeça. "(Ela disse): 'Eu, meio sonolenta, falei pra ele: por que eu tô com tanto sono assim?”, explicou a mãe. "E ele todo o tempo falando: 'Não, fica calma, relaxa, dorme, fica tranquila'".
Na madrugada desta segunda-feira, 11, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por ter estuprado uma paciente que estava dopada para passar pelo procedimento de parto por cesariana.
O abuso aconteceu no Hospital da Mulher Heloneida Studart em Vilar dos Teles, São João de Meriti, município na Baixada Fluminense. O ato foi filmado e denunciado por funcionários do local, que registraram Giovanni colocando seu órgão genital na boca da paciente enquanto participava de seu parto.
Segundo o G1, a equipe médica do hospital já vinha desconfiando do comportamento do anestesista, principalmente pela quantidade de sedativo que ele aplicava nas pacientes grávidas.
No domingo, 10, Bezerra participou de outras duas cirurgias, mas as salas onde os procedimentos aconteceram não permitiam que gravações escondidas fossem feitas. Na terceira operação, porém, a equipe conseguiu trocar a sala de última hora, levar um celular escondido e flagrar o anestesista cometendo o abuso.
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