Fabricadas na Alemanha e EUA, locomotivas voltaram aos trilhos nesse sábado, 28
Redação Publicado em 30/05/2022, às 16h06
Duas locomotivas de 110 anos que estavam no acervo da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) , voltaram juntas aos trilhos, nesse sábado, 28.
Uma delas, é maria-fumaça alemã número 9, de nome Borsig que foi produzida na já extinta Estrada de Ferro Araraquara. A outra, é a americana número 215, encomendada pela Estrada de Ferro Oeste de Minas, também extinta. Ambas foram restauradas em Campinas pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), que foi seu destino em momentos distintos. As informações são da Folha de São Paulo.
Após a restauração, Borsig número 9 e 215, voltaram aos trilhos em um evento que ocorreu às 8h na estação Anhumas, em Campinas. As marias-fumaças deixaram a cidade de Jaguariúna às 13h30, retornando à Araraquara. O evento foi composto pela recepção aos visitantes, a reinauguração das locomotivas e o embarque no trem.
A ABPF, em busca de locomotivas para atuarem no interior paulista, encontrou primeiro a 215, que estava em um depósito em Três Corações, Minas Gerais. Ela foi a primeira a funcionar em toda a ABPF utilizada em testes em Jaguariúna, na rota entre a cidade e Campinas.
A Borsig número 9, operou até 1956, como conta Helio Gazetta Filho, diretor administrativo da ABPF Campinas, em entrevista à Folha. Nesse ano, a Estrada de Ferro Araraquara terminou uma reforma de alargamento dos trilhos, o que fez com que locomotivas a vapor da bitola métrica (largura dos trilhos) fossem sucateadas ou vendidas para usinas de açúcar que ainda utilizavam a maria-fumaça. A locomotiva 9 serviu como monumento no prédio da administração da ferrovia em Araraquara até 1991, quando foi reformada pela empresa Villares e voltou a operar. A locomotiva foi levada para Araraquara, onde fez pequenos passeios até perto de 1999.
No fim dos anos 90, foi retirada do local onde estava a pedido da empresa Ferroban, responsável pela concessão do trecho por onde ela circulava. Depois, foi levada à Campinas, em 16 de julho 2000, para operar na rota entre a cidade e Jaguariúna. Operou até 2020, quando interrompeu suas operações por conta da pandemia da COVID-19. Guardada na estação Carlos Gomes, sofreu danos após um incêndio que atingiu parcialmente o local em 30 de setembro.
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