Vadim Krasikov, libertado na Alemanha em uma troca de prisioneiros com a Rússia, foi confirmado pelo Kremlin como agente do Serviço Federal de Segurança russo (FSB)
Luiza Lopes Publicado em 02/08/2024, às 10h50
Vadim Krasikov, libertado na Alemanha em uma troca de prisioneiros com a Rússia, foi confirmado pelo Kremlin como agente do Serviço Federal de Segurança russo (FSB) nesta sexta-feira, 2.
Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou à imprensa que Krasikov, condenado na Alemanha à prisão perpétua pelo assassinato de um ex-líder separatista checheno em Berlim, serviu na unidade de elite Alfa e trabalhou com vários atuais funcionários do serviço de segurança do presidente.
O Ministério Público alemão se opôs à libertação de Krasikov, segundo a AFP. No entanto, o Ministério da Justiça decidiu contra a continuação da execução pois isso "teria implicado um risco de danos graves à Alemanha e aos seus interesses de política externa e de segurança", explicou a porta-voz do ministério alemão em comunicado.
Peskov também confirmou que Artem Dultsev e Anna Dultseva, libertados pela Eslovênia na troca, pertenciam aos serviços russos e atuavam como agentes "clandestinos".
Eles foram condenados a um ano e meio de prisão por espionagem e falsificação de documentos. O casal, que usava identidades falsas como Ludwig Gisch e Maria Rosa Mayer Muñoz, chegou à Eslovênia em 2017 com passaportes argentinos e morava em Ljubljana com os filhos, usando uma galeria de arte como disfarce.
Presos em dezembro de 2022, seus filhos foram levados para uma família adotiva e não falam russo. As crianças foram recebidas pelo presidente russo, Vladimir Putin, no aeroporto.
A troca de prisioneiros entre o Ocidente e a Rússia na quinta-feira foi a maior desde a Guerra Fria, envolvendo 24 pessoas e dois menores.
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