Em agosto, a constatação errônea de sua morte culminou em um processo de 50 milhões de dólares e a demissão dos paramédicos no EUA
Wallacy Ferrari Publicado em 20/10/2020, às 15h23
No último domingo, 18, a jovem Timesha Beauchamp, 20, faleceu em decorrência de traumas causados pela falta de oxigenação no cérebro. A garota chamou a atenção da imprensa americana em agosto, quando foi erroneamente declarada sem vida e chegou a ter o corpo preparado em uma funerária em Detroit.
O caso chamou a atenção pelo despreparo dos paramédicos que, ao serem solicitados por problemas respiratórios da jovem constataram que a garota estava sem pulsação, declarando como morta e fechando o corpo em um saco para cadáveres. O médico legista, no entanto, notou que a jovem ainda respirava e mantinha os olhos abertos voluntariamente.
Após ser enviada para um pronto socorro, a oxigenação foi retomada, confirmando que ainda estava viva. De acordo com o jornal The Guardian, os familiares da jovem chegaram a movimentar uma ação contra o estado, cobrando 50 milhões de dólares — além de resultar na demissão dos paramédicos, que respondem a um processo que pode tirar a licença de trabalho na área da saúde.
Em comunicado oficial para a imprensa, a família de Timesha revelou que o dano cerebral do primeiro caso resultou em um trauma: "Nossa família inteira está devastada. Esta é a segunda vez que recebemos a confirmação de que nossa amada Timesha está morta. Infelizmente, desta vez ela não vai mais voltar. Desta vez, ela teve o direito de morrer tranquilamente".
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