Profissionais sofreram violações de direitos humanos básicos durante o período em que estiveram presos
Giovanna Gomes Publicado em 25/04/2023, às 09h19
Após oito anos de prisão, quatro jornalistas que haviam sido condenados à morte no Iêmen foram libertados como parte de uma troca de quase 900 prisioneiros. O acordo foi feito entre o governo oficial e os rebeldes xiitas Houthi, apoiados pelo Irã.
Os jornalistas, Akram Al-Waledi, Tawifq Al-Mansoori, Hareth Humaid e Abdulakhleq Amran, foram acusados de "espionagem para estados estrangeiros e disseminação de notícias falsas" e foram capturados junto a outros nove profissionais de mídia em junho de 2015 na capital do país, Saná.
Durante o período em que estiveram presos, eles sofreram violações de direitos humanos básicos, incluindo torturas físicas e psicológicas.
Segundo informações do portal MediaTalks, porém, este não é um caso isolado, já que o Iêmen é um dos países com pior situação de liberdade de imprensa no mundo, sendo classificado em 169º lugar entre 180 países avaliados pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) em 2022. Ao menos 19 jornalistas foram assassinados lá até o final de 2021.
“Esperamos por este dia há anos. Saudamos as libertações, que servem para nos recordar até que ponto a liberdade dos jornalistas depende muitas vezes das negociações políticas no seu país e raramente do trabalho que realizam", comemorou Jonathan Dagher, chefe de assuntos relacionados ao Oriente Médio da RSF
Desejamos a eles uma rápida recuperação, e pedimos a libertação de todos os outros jornalistas detidos no Iêmen”, concluiu.
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