Dispositivo explosivo foi enviado ao repórter pelo correio, sendo aberto pelo homem em meio aos seus colegas de trabalho
Ingredi Brunato Publicado em 21/03/2023, às 12h19
A imprensa do Equador foi recentemente alvo de cinco atentados diferentes usando cartas-bombas, isso é, dispositivos explosivos enviados às redações dos jornais pelo correio, detonando após serem abertos pelos destinatários.
Graças à atuação das autoridades equatorianas, quatro desses foram identificados antes que deixassem feridos, seja por sua explosão falhar, ou por não serem abertos pelos jornalistas que os receberam.
A única vítima da onda de ataques é Lenin Artieda, que recebeu uma encomenda contendo um objeto semelhante a um pen drive. Quando o repórter conectou o aparente eletrônico em seu computador, todavia, ocorreu sua detonação.
O episódio, que ocorreu na última segunda-feira, 20, deixou o jornalista ferido — porém sem risco de vida, felizmente —, além de ter provocado a abertura de uma investigação criminal.
Em um comunicado ao público repercutido pela BBC, o governo do Equador comentou os atos de terrorismo doméstico:
Qualquer tentativa de intimidar o jornalismo e a liberdade de expressão é uma ação repugnante que deve ser punida com todo o rigor da justiça", alertou a nota.
Os responsáveis pelo envio das cartas-bombas, que foram descritas pelas autoridades como de "tipo militar", ainda não foram identificados, mas a polícia equatoriana já foi capaz de descobrir que todos os envelopes vieram da mesma cidade — o que é um passo importante na direção de prender os criminosos.
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