Em 6 de agosto de 1945, o mais trágico ataque atômico da humanidade marcou a história do país asiático pelos falecimentos em massa
Wallacy Ferrari Publicado em 06/08/2020, às 12h26
O governo japonês realizou uma cerimônia em homenagem às vítimas do primeiro ataque nuclear da história, em Hiroshina, executado há exatos 75 anos. Na manhã desta quinta-feira, 6, o memorial do bombardeio recordou o evento como faz anualmente, porém, com novas restrições em decorrência à pandemia da covid-19.
A recordação, que costuma ser com abertura pública, foi restrita apenas para alguns sobreviventes do ataque, descendentes de vítimas, representantes estrangeiros e o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe. Para evitar aglomerações, cadeiras foram dispostas de maneira linear respeitando a distância mínima permitida, obrigando os convidados a usarem máscaras.
Inteiramente transmitido pela internet, os moradores locais puderam acompanhar a oração silenciosa, sempre realizada às 8h15 — mesmo momento em que a bomba atômica explodiu no céu de Hiroshima em 6 de agosto de 1945. A cerimônia de lanternas flutuantes, com luzes depositadas na água, não foi realizada.
Em depoimento durante a cerimônia, Kazumi Matsui, prefeito de Hiroshima enalteceu a população e defendeu a Constituição pacifista do Japão: “Nunca devemos permitir que se repita este passado doloroso”.
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