Desde o último domingo, 24, Chiquinho e Domingos Brazão estavam presos na Penitenciária Federal de Brasília; agora, estão sendo separados e transferidos
Éric Moreira Publicado em 27/03/2024, às 12h36
No último domingo, 24, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, recentemente apontados pela Polícia Federal como mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foram presos em mandato preventivo, expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, eles estão sendo transferidos.
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Desde a prisão, os irmãos Brazão estavam mantidos preventivamente na Penitenciária Federal de Brasília. Agora, Chiquinho deve ser transferido até Campo Grande, no Mato Grosso do Sul; e Domingos ao presídio de Porto Velho, em Rondônia.
Além deles, quem também foi preso foi o delegado Rivaldo Barbosa, acusado de atrapalhar nas investigações sobre o caso. Ele, porém, seguirá em Brasília, segundo a CNN Brasil.
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Domingos Inácio Brazão, de acordo com o g1, atualmente é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Na década de 1990, trabalhou na câmara dos Vereadores do Rio como assessor parlamentar, e em 1996 ganhou uma cadeira na Câmara de Vereadores do estado. Também foi deputado estadual e, entre 1999 e 2015, esteve na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Já João Francisco Inácio Brazão, mais conhecido como "Chiquinho", é irmão de Domingos e empresário de postos de gasolina. Ele já atuou como vereador na Câmara Municipal do Rio através do MDB, já trabalhou na Câmara dos Deputados e, em 2022, foi reeleito através do União Brasil. Recentemente, havia se afastado da Câmara para liderar a Secretaria Municipal de Ação Comunitária, mas foi exonerado do cargo em fevereiro deste ano.
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No julgamento recente, por videoconferência, Chiquinho Brazão se defendeu das acusações, alegando que tinha uma boa relação com Marielle Franco. Agora, porém, foi pedido mais tempo para discutir o caso entre deputados, e agora ele deve ser reavaliado nas próximas semanas.
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