Giniton Lages, delegado que investigou o assassinato de Marielle Franco no início, foi alvo de buscas relacionadas ao caso neste domingo, 24
Após anos de espera, o caso Marielle Franco avançou neste domingo, 24, com a prisão de suspeitos. O delegado Giniton Lages, responsável pelas investigações iniciais da morte da ativista e política, foi alvo de buscas na operação que investiga a execução da vereadora.
Conforme repercutido pelo portal de notícias G1, o ministro Alexandre de Moraes ordenou que Lages seja afastado da Polícia Civil. Os celulares e documentos de Marcos Antônio de Barros Pinto, chefe de investigação na época, também foram confiscados.
Giniton, que foi substituído no caso em 2022, é responsável pela publicação do livro "Quem matou Marielle? Os bastidores do caso que abalou o Brasil e o mundo, revelados pelo delegado que comandou a investigação".
Através do X, antigo Twitter, Marcelo Freixo, ex-deputado e atual presidente da Embratur, se manifestou sobre a operação em torno de Giniton.
"O delegado Giniton Lages, ex-titular da Delegacia de Homicídios, afastado das funções pelo STF por envolvimento na obstrução das investigações do assassinato de Marielle, escreveu um livro sobre ela. O nível de barbárie e deboche é inacreditável", escreveu Freixo.
No livro, Lages detalha o crime e os bastidores do caso. "Nesta obra, você vai saber em detalhes como foi esse trabalho de apuração do crime, acompanhando os bastidores do caso na visão de Giniton Lages, o primeiro delegado designado para a tarefa e que enfrentou diversas dificuldades para a elucidação do homicídio", explica a sinopse do livro.
Ainda de acordo com a descrição, o livro escrito pelo delegado foi feito "Para ajudar a sociedade a se preparar melhor para lidar com situações semelhantes no futuro e, se possível, evitá-las".