Pesquisadores irão avaliar as “paisagens sonoras” do território por meio de réplicas dos artefatos desenterrados
Isabela Barreiros Publicado em 05/06/2020, às 07h00 - Atualizado às 08h00
O pesquisador da Universidade Huddersfield, na Grã-Bretanha, Arnd Adje Both, em dezembro do ano passado, foi responsável por tocar uma trombeta feita de conchas que havia sido escavada na cidade de Teotihuacan, no México. O misterioso território atraiu a atenção do especialista, que pretende voltar no final do ano ao local, com o fim das restrições devido ao novo coronavírus, para ouvir o som de mais instrumentos.
Both, em parceria com Osvaldo Padrón, fabricante de instrumentos em Amsterdã, passou a desenvolver réplicas dos artefatos encontrados. Como eles são muito delicados e raros para serem tocados, foi preciso criar novos objetos para realizar a pesquisa.
No entanto, a ideia do pesquisador não é recriar propriamente a música pré-colombiana. Como não existem partituras, por exemplo, ele pretende entender como o som era escutado na cidade, analisando a maneira como a música era escutada pelos habitantes nos diferentes pontos da cidade.
A pesquisa tem como intuito criar "paisagens sonoras", um tipo de estudo que, na arqueologia ainda é considerado esotérico. A equipe voltará para Teotihuacan no final do ano para tocar as réplicas nas pirâmides do Sol e da Lua, além de outros monumentos importantes da cidade.
Mulher relembra ataque de serial killer que apareceu em programa de namoro na TV
Documentário sobre o caso JonBenét Ramsey vai mostrar lacunas da investigação
Aos 80 anos, mulher viraliza com rotina simples e dicas para uma vida mais ativa
Câmara funerária celta de 2.600 anos é descoberta na Alemanha
'Bruxa de Blair' ganha nova versão que corrige erro do filme
Jovem cearense sofre com doença rara que faz pele mudar de cor