O incêndio teria ocorrido durante tentativa de fuga dos detentos
Éric Moreira Publicado em 28/06/2022, às 12h21
Pelo menos 49 pessoas morreram e 30 ficaram feridas após incêndio em presídio na cidade de Tuluá, na Colômbia, que ocorreu na madrugada da última terça-feira, 28. De acordo com o portal de notícias colombiano Caracol, os prisioneiros tentavam uma fuga em massa na ocasião.
Ainda de acordo com o site, o incêndio teria começado após os detentos atearem fogo em colchões durante a troca de turno dos guardas, para distrair os funcionários do presídio. No entanto, as chamas saíram de controle e tomaram todo o edifício do pavilhão 8 do local, que conta com cerca de 200 presidiários.
O presídio da cidade de Tuluá — que fica localizada a cerca de 240 quilômetros da capital Bogotá — abriga quase 1300 detentos, o que já implicou em denúncias de organizações não governamentais sobre superlotação e condições precárias no local. Entre os mais de 30 feridos no local — "feridas e afetadas pela conflagração e pela fumaça", de acordo com Tito Castellanos, diretor do Instituto Nacional Penitenciário e Carcerário (Inpec) — seis são guardas.
Gustavo Petro, presidente eleito da Colômbia, expressou condolências às famílias das vítimas e pediu por "um repensar completo da política carcerária diante da (...) dignidade do preso" em seu Twitter. "O Estado colombiano encara a prisão como um espaço de vingança e não de reabilitação", complementou.
O atual presidente, Iván Duque, por sua vez, citou o fato no Twitter sem mencionar números exatos: "lamentamos os acontecimentos ocorridos no presídio de Tuluá (...) Dei instruções para realizar investigações para esclarecer essa terrível situação. Minha solidariedade às famílias das vítimas", escreveu.
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