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Inglaterra

Idoso é levado ao tribunal por seu galo cantar repetidamente durante a madrugada

Residentes queixaram-se do contínuo som de "cocoricó" do animal, que teria cantando uma vez por minuto durante uma hora e meia durante a madrugada

Redação Publicado em 19/11/2024, às 12h00

Um idoso foi multado após seu galo barulhento causar transtornos aos vizinhos de uma tranquila rua residencial ao cantar repetidamente desde as 3 da manhã.

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Harold Brown, de 80 anos, enfrentou o tribunal devido às reclamações sobre a ave, que foi gravada cantando uma vez por minuto durante uma hora e meia por agentes de saúde ambiental. Os residentes queixaram-se do contínuo som de "cocoricó".

Durante o julgamento, Brown argumentou que o som era mais um "croac" do que o tradicional canto do galo, mas seis vizinhos no condomínio situado na periferia da Floresta de New Forest, em Hampshire, na Inglaterra, apresentaram queixas formais.

O tribunal

No tribunal de Southampton, relataram que precisavam evitar certas partes de suas casas para fugir do som "distinguível" e "significativo" que ocorria quase todas as manhãs.

Brown, que se defendeu sozinho nas audiências, contestou as acusações, alegando existir uma "conspiração" dos moradores e do conselho distrital de New Forest contra ele. Contudo, foi condenado a pagar uma multa de 200 libras (cerca de 1.400 reais) após um juiz distrital considerá-lo culpado por não cumprir uma notificação de redução do ruído.

Syan Ventom, a promotora do caso, explicou que o problema estava localizado na residência de Brown em Calmore. Em outubro de 2022, o conselho recebeu múltiplas denúncias alegando que o galo mantido por Brown estava "cantando regularmente". A promotoria informou que isso foi considerado um "incômodo estatutário", levando à emissão de uma notificação em dezembro daquele ano.

Foi revelado no tribunal que Brown não atendeu ao aviso, mas pouco tempo depois seu galo morreu, proporcionando um "breve alívio para os vizinhos". Entretanto, Ventom destacou que Brown adquiriu outro galo e "o incômodo voltou a ocorrer".

Dois agentes de saúde ambiental testemunharam ter visitado a residência de Brown em agosto do ano anterior e registrado cerca de 90 cantos do galo em uma hora e meia. Uma das vizinhas afetadas, Barbara Cron, afirmou que seu sono era constantemente interrompido pelo pássaro barulhento. "Eu frequentemente sofro ataques de enxaqueca e ouvir um galo cantar nessas circunstâncias é simplesmente torturante", declarou ao The Guardian.

Outra residente, Claire Palmer, relatou ter evitado o lado sul de sua casa para escapar do ruído incômodo. Brown negou a acusação de não cumprimento da notificação de redução do ruído, mas foi considerado culpado pelo juiz. Além da multa, foi condenado a pagar 300 libras em custos judiciais e uma taxa adicional de 80 libras.

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