Larvas foram identificadas na boca de homem e família se revolta com os cuidados do hospital
Redação Publicado em 28/10/2022, às 16h54
O Ministério Público foi acionado por uma família de um paciente, que se encontra internado no Hospital Regional de Gurupi, localizado em Tocantins, alegando que os profissionais do local não tiveram preparo suficiente ao cuidar do homem de 64 anos, que teve mais de 130 larvas retiradas da boca, após ficar mais de uma semana no local.
O paciente, identificado como José Nonato da Costa, sofreu um sério acidente de moto na terça-feira, 18, e ficou com uma grave lesão no rosto. De acordo com o G1, a família ficou preocupada com o estado de José e o levou para hospital no município de Aliança, porém, logo em seguida, foi encaminhado para o hospital Gurupi.
Vando Pinto Costa, filho de José, contou que seu pai recebeu os primeiros cuidados médicos no corredor do local e estava com inchaço na região da boca e língua. No dia seguinte, o inchaço acabou diminuindo, mas no dia 20, ele voltou a piorar, causando problemas respiratórios para José.
"Nesse período a gente já tinha feito a tomografia da cabeça, mas não tinha olhado para esse problema da boca. A gente sempre solicitava ao médico que investigasse. Eles fizeram troca de medicamento, mas não fizeram o exame [na boca]", declarou Vando.
Ainda segundo o filho, depois de uma semana que o pai estava internado, um especialista em bucomaxiliar analisou o estado de José e deu alta para o homem em relação a essa área, informando que ele estava apenas com uma fratura no nariz.
Entretanto, José continuava com dificuldades para respirar e, no dia seguinte, outro especialista avaliou o homem, identificando as larvas.
Seguíamos em sofrimento. Ele já não estava respirando direito. No outro dia, por volta de meio-dia, chegou outro especialista. Ele ia passando no corredor, minha cunhada chamou ele e ele foi avaliar meu pai. Ele que constatou as larvas na boca dele. Esse médico foi essencial para a vida do meu pai", disse o filho.
Assim que as larvas foram retiradas, José demonstrou uma melhora na região da boca em pouco tempo. O homem ainda se encontra na UTI, porém, já consegue conversar de uma forma mais natural com as pessoas.
A família de José contou a fonte citada anteriormente, que entrou em contato com o Ministério Público alegando uma "negligência no atendimento por parte do médico". A 6ª Promotoria de Justiça de Gurupi, encarregada pela defesa do direito à saúde, informou que está analisando o caso.
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