O presidente da Argentina, Javier Milei - Getty Imagens
Javier Milei

Homem que atirou garrafa em Javier Milei é sentenciado a prisão

No dia que Milei iria assumir a presidência da Argentina, um homem jogou uma garrafa contra ele e agora foi condenado; entenda!

Isabelly de Lima Publicado em 16/05/2024, às 08h54

Após um episódio de violência durante a posse presidencial, um indivíduo argentino enfrenta uma sentença de três anos e meio de prisão. Gastón Ariel Mercanzini, de 53 anos, foi condenado por tentativa de lesão e lesões leves, quando lançou uma garrafa de vidro contra Javier Milei.

O incidente ocorreu enquanto o presidente era transportado em um carro conversível do Congresso para a Casa Rosada, sede do governo argentino.

Karina Milei, atual secretária-geral do governo e irmã do chefe de Estado, estava ao lado dele no carro. Mercanzini, que estava entre a multidão durante a cerimônia, mirou em Milei, mas acabou atingindo um subcomissário da Polícia Federal Argentina, que sangrou de uma ferida na cabeça. 

Dois dias após o ataque, Mercanzini se entregou à polícia, admitindo o ato e expressando arrependimento. De acordo com o processo obtido pela mídia, o homem alegou estar sob a influência de álcool e agiu em um contexto de insatisfação geral.

“Mercanzini admitiu que, estando sob influência de álcool, lançou uma garrafa contra a zona onde o Sr. Presidente da Nação se encontrava, em um contexto de insatisfação geral. Expressou arrependimento e pediu desculpas pelo caso”, destaca o processo, segundo a CNN Brasil.

Exames realizados

Exames realizados após o incidente indicaram que Mercanzini sofria de transtorno por consumo de substâncias psicoativas, embora não tenha sido determinado que ele estivesse incapacitado de compreender ou controlar seus atos na ocasião.

Análises das redes sociais de Mercanzini revelaram sua afinidade por manifestações contrárias ao governo atual, o que foi destacado no documento judicial.

A pena inicial pelo crime seria de um ano e meio de prisão, porém, devido a um acordo entre o acusado e o promotor, foi aumentada para três anos e meio, considerando uma condenação anterior por violência de gênero.

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