Larry Smith foi vítima de um testemunho falso para "limpar a barra" dos policiais envolvidos no caso e perdeu o crescimento da filha
Wallacy Ferrari Publicado em 08/02/2021, às 09h57
No final do ano de 1994, um garoto de 19 anos chamado Larry Smith foi acusado de assassinar Kenneth Heyes, mas desistiu de apresentar a defesa, visto que nenhuma das testemunhas afirmou tê-lo visto na cena do crime.
Mesmo assim, com base na "forma de andar e corpo", foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de solicitar liberdade condicional.
Dessa maneira, a pena perdurou pelos 26 anos seguintes, quando um escritório de advocacia norte-americano decidiu representar gratuitamente o condenado após ter ciência da situação.
Com isso, foi possível apresentar provas de que os relatos da única testemunha ocular do caso foram fabricados a favor dos policiais envolvidos no caso.
A promotoria aceitou a contestação e, sem evidências forenses, ligadas a Larry, a juíza Shannon Walker, do Terceiro Tribunal do Circuito Judicial, ordenou que todas as acusações contra o homem fossem rejeitadas, no dia 4 de fevereiro, como informa o Local 4 News de Detroit. Era o fim de uma era na prisão.
No mesmo dia, Larry foi liberado aos 45 anos de idade, sendo recepcionado por parentes e pela filha Nakira Fantroy, que não pôde acompanhar o crescimento durante a infância e adolescência.
Juntos, promoveram a instituição que ofereceu assistência gratuita, estendendo a camiseta como um ato de vitória.
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