Além do assassinato, Luke D'Wit também forjou o testamento do casal e administrou remédios sob a identidade falsa de um médico inventado
Redação Publicado em 20/03/2024, às 17h33
Nesta quarta-feira, 20, um tribunal da Inglaterra declarou Luke D'Wit culpado pelo assassinato de Stephen e Carol Baxter. O profissional de TI de 34 anos teria matado o casal para herdar a empresa.
Conforme repercutido pelo UOL, o julgamento, que já se estende por cinco semanas, ainda não chegou ao fim, pois a sentença será determinada nesta sexta-feira, 22. A promotoria acredita que ele será condenado à prisão perpétua ou pegue 30 anos de cadeia.
Stephen e Carol eram donos da Cazsplash, uma empresa especializada em tapetes de banho. Antes de seu assassinato, o casal residia em uma casa avaliada em R$ 6,4 milhões (cerca de um milhão de libras) na região de Essex, em West Mersea, na Inglaterra.
Um curto testamento encontrado pelas autoridades mencionava Luke como um “querido amigo” e futuro diretor e CEO da empresa. Contudo, após uma investigação, a polícia descobriu que o documento não era o original, mantido sob a posse dos advogados do casal.
Em 9 de abril de 2023, a filha dos Baxter encontrou os corpos dos pais sem ferimentos ou qualquer causa óbvia de morte. Semanas depois, os resultados de exames de toxicologia revelaram que Carol e Stephen morreram após receber uma dose letal de fentanil.
D'Wit foi a última pessoa a ter contato com os dois, no dia 7 de abril. A investigação revelou que ele havia instalado uma câmera na casa para assistir à morte dos idosos que ele mesmo havia causado.
Em todos os meus anos como policial, posso dizer que Luke D'Wit é um dos homens mais perigosos que conheci. Não tenho absolutamente nenhuma dúvida de que, se ele não tivesse sido capturado, teria cometido mais assassinatos. Ele faria amizade com as pessoas e fingiria ser um membro íntegro, prestativo e gentil da comunidade. A realidade é muito mais sinistra. Ele é um assassino frio e calculista.”, disse Rob Kirby, detetive superintendente da Diretoria de Crimes Graves de Kent e Essex, em nota.
D'Wit conheceu Carol em 2014, quando começou a trabalhar para ela como consultor de TI. Desde então, ele desenvolveu mais de 20 personagens fictícios para se comunicar com ela, incluindo um médico chamado “Andrea Bowden”.
Nos últimos anos, o médico falso conduziu um suposto tratamento médico para Carol. Ela foi diagnosticada com uma doença autoimune chamada Hashimoto e o tratamento, propositalmente, piorava sua condição a cada dia.
Para convencer Carol, D'Wit apresentou a idosa a outras pessoas inventadas que supostamente foram tratadas por “Andrea Bowden”. Ele se comunicava com ela via grupos de WhatsApp, e-mail e chegou a criar novas vozes para enviar mensagens de áudio.
A polícia também encontrou tachas de metal nas embalagens de comprimidos de Carol, hospitalizada por ingerir esses itens.
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