O hominíneo, de mais de quatro milhões de anos, ganhou uma cara graças ao extensivo trabalho dos arqueólogos, que pode ser visto em vídeo aqui
André Nogueira Publicado em 29/08/2019, às 08h00
A face de um antigo homeníneo (ancestral humano) encontrado em 2016, com mais de quatro milhões de anos, foi reconstituída por cientistas por computação gráfica. Trata-se de um exemplar de Australopithecus anamensis, a espécie mais antiga de australopiteco.
Veja como era o rosto desse indivíduo:
O crânio foi encontrado na Etiópia, e pertenceu a um indivíduo masculino e adulto. O cérebro era consideravelmente pequeno e a caixa craniana, alongada. Porém, análises precisas concluíram que seu rosto era bastante proeminente, com maçãs que o faziam parecidos com os humanos modernos.
Como co-autora, a Dra. Stephanie Melillo, do Instituto Max Plank de Antropologia Evolucionária, colocou: “É bom finalmente poder colocar uma cara no nome”. Dr. Yohannes Haile-Selassie, autor do projeto, do Museu de História Natural de Cleveland, acrescentou: "Este é um divisor de águas na nossa compreensão da evolução humana durante o Plioceno".
Veja o processo necessário para a reconstituição:
Arqueólogos desvendam o local de batalha de Alexandre, o Grande
Aos 80 anos, ator Ney Latorraca morre após agravamento de câncer
Em evento histórico, papa Francisco visita complexo prisional na Itália
Motim em prisão no dia de Natal deixa dezenas de mortos no Moçambique
Mais de 100 anos depois, vítima do Massacre de Tulsa é identificada
Astronautas são alvo de teoria conspiratória após exibirem decoração de Natal