A batalha das Ilhas Égadas deixou diversos artefatos de guerra no fundo do Mediterrâneo. Agora, muitos foram recuperados por pesquisadores
Redação Publicado em 06/08/2019, às 10h36
Em prospecção submarina, arqueólogos recuperaram um estimável tesouro na costa da Sicília: ricos remanescentes da Batalha de Egadi, último confronto da Primeira Guerra Púnica, cujos capacetes e as armaduras encontrados datam 2.000 anos.
Nas últimas três semanas, os pesquisadores responsáveis pelo estudo das Guerras Púnicas encontraram uma diversidade de artefatos. Como 68 ânforas greco-romanas, quatro ânforas fenícias e três capacetes de bronze.
De acordo com os pesquisadores envolvidos na descoberta, os capacetes, encontrados em ótimo estado de conservação, “certamente pertenciam ao exército romano”. Num total, foram encontrados 25 deles, de diversos tipos no leito do mar.
Além disso, uma espada de ferro encontrada semana passada tem atraído atenções para a expedição. Medindo 70 cm de comprimento, o objeto está sendo considerado um artefato valioso para a pesquisa. Ela será analisada e restaurada e adicionada à exposição no Museu da Batalha de Egadi, em Favignana.
Essas descobertas fazem parte de um projeto em funcionamento desde 2013, quando arqueólogos britânicos começaram a recuperar peças numa grande área das águas do Mediterrâneo. Hoje, integram-se a iniciativa instituições como a Fundação Náutica RPM, a Superintendência do Mar da Região da Sicília e os Global Underwater Explorers.
Mais descobertas podem ser reveladas: “Estamos à beira de uma série empolgante de novas descobertas”, afirmou Jon Henderson, um arqueólogo subaquático da Universidade de Nottingham.
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