De acordo com cientistas da AGU, na Era dos Dinossauros, o ano apresentava 372 dias — 7 dias a mais que o calendário atual
Wallacy Ferrari Publicado em 10/03/2020, às 12h00
Um estudo publicado no jornal Paleoceanography and Paleoclimatology, da União Geofísica Americana (AGU), concluiu que os dias no final dos tempos dos dinossauros tinham cerca de 30 minutos a menos do que os dias de hoje, com a Terra girando 372 vezes por ano, sete a mais do que os atuais 365 dias.
A equipe de pesquisa chegou a essa hipótese após estudar conchas fossilizadas de moluscos da era Mesozoica, especificamente no período Cretáceo, há aproximadamente 70 milhões de anos. Foi analisado o crescimento gradativo do molusco, de uma espécie já extinta, por via dos anéis de desenvolvimento em seu casco.
Com formações menos grossas, tudo indica que seus ciclos de sono eram mais curtos graças aos minutos a menos nos dias. Com a medição, foi possível medir com precisão a rotação da Terra, da Lua, ainda em formação, e quão perto o satélite estava ao longo dos 4,5 bilhões de anos que interage com a Lua.
Visto que o animal era da fauna marinha, foi possível analisar as condições que o animal vivia e as condições da água em que crescia. “Basicamente, podemos olhar para um dia há 70 milhões de anos. É incrível", disse Niels de Winter, geoquímico analítico da Vrije Universiteit Brussel e o principal autor do novo estudo.
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro
Corpo de alpinista eslovaco é recuperado no Himalaia após escalada histórica
Navio romano com 2 mil anos é descoberto intacto na Sicília
Morre Dom Antonio de Orleans e Bragança, trineto de Dom Pedro II