Foto de protesto contra violência policial na Colômbia - Divulgação / Twitter
América Latina

Governo da Colômbia não consegue bloquear protestos e pede perdão por truculência policial

Morte de homem devido violência policial inicia onda de protestos na Colômbia e chega a terceiro dia consecutivo

Giovanna de Matteo Publicado em 12/09/2020, às 13h00

A morte de Javier Ordóñez, um engenheiro de 43 anos, devido à violência policial, ocorreu em um bairro do oeste de Bogotá, Colômbia, na última quarta-feira, 9, e deu início a uma onda de protestos no país.

As manifestações tiveram conflitos violentos que deixaram ao menos 13 mortos - a maioria jovens de 17 a 27 anos -, além de desencadear diversos ataques contra postos de polícia em Bogotá. "Estou farto do abuso da polícia. Temos que mostrar que o povo está furioso, embora eu veja policiais e sinta medo", declarou o músico Camilo Medina que participou das revoltas populares.

Em uma tentativa de mitigar os protestos, o ministro da Defesa do país, Carlos Holmes Trujillo, foi em público pedir perdão em nome da polícia pelo caso de Ordóñez e uso de violência policial, mas não foi o suficiente para barrar as ações dos militantes.

"A Polícia Nacional pede perdão por qualquer violação da lei, ou desconhecimento das normas, em que tenha incorrido qualquer um dos membros da instituição", declarou o ministro acompanhado dos comandos policiais.

A polícia colombiana responde à pasta da Defesa em acusação aberta contra a morte do jovem Javier Ordóñez. "Tenho as fotos de como a vítima ficou (...) Javier foi massacrado. Cometeu-se um crime de homicídio agravado e um delito de tortura pelo menos, um abuso de autoridade", declarou o advogado da família Vadith Gómez à Blu Rádio.

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