Algumas vítimas seriam da etnia masalita, demonstrando uma possível motivação racial por trás da carnificina
Redação Publicado em 13/07/2023, às 10h44
Na região oeste do Sudão, autoridades descobriram uma vala comum com nada menos que 87 corpos, com alguns deles pertencentes a indivíduos da etnia masalita.
No decorrer das últimas semanas, vale mencionar, os homicídios motivados por discriminação étnica tem aumentado em frequência no país, segundo informou o The Guardian. O povo Masalit, em particular, que é um grupo étnico não-árabe, é um alvo recorrente da onda de violência.
Outro detalhe relevante é que a milícia conhecida como Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla original) nega envolvimento com a vala recém-descoberta e suas dezenas de cadáveres, alegando que ela seria um resultado de conflitos tribais. O escritório de direitos humanos da ONU com sede no Sudão, todavia, afirma ter "informações confiáveis" conectando o RSF ao massacre.
De 15 de abril para cá, o território sudanês passa por uma guerra civil entre seu exército oficial e as Forças de Apoio Rápido (RSF), que é uma associação militarizada que funciona independentemente das Forças Armadas sudanesas.
Esta milícia rebelde não é contra o exército, mas contra o cidadão sudanês, e seu projeto é um projeto racista e um projeto de limpeza étnica", apontou Brig Gen Nabil Abdullah, que atua como porta-voz do exército do Sudão, em uma entrevista à Reuters.
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