Últimos culpados pela morte de mais de 800.000 ruandeses foram indiciados pelo tribunal de crimes de guerra para Ruanda
Giovanna Gomes Publicado em 15/05/2024, às 08h40
O tribunal de crimes de guerra para Ruanda concluiu sua missão de 29 anos ao indiciar os últimos fugitivos remanescentes por genocídio, encerrando assim o capítulo do massacre de 1994 que ceifou a vida de mais de 800.000 ruandeses.
Esse momento histórico foi marcado por uma videoconferência em 30 de abril entre o promotor do tribunal, Serge Brammertz, e os dois líderes de sua equipe de rastreamento de fugitivos. Segundo o The Guardian, a equipe dedicou-se a resolver os casos frios deixados após o genocídio.
Durante a conversa, os três chegaram à conclusão de que finalmente haviam reunido provas suficientes de que os dois últimos suspeitos que estavam sendo rastreados estavam mortos há muito tempo, enterrados em túmulos não identificados em diferentes partes da África central.
Os dois nomes finais a serem riscados da lista de 92 indiciados pelo tribunal foram Charles Sikubwabo e um proprietário de restaurante conhecido apenas pelo nome Ryandikayo. Ambos eram figuras influentes na prefeitura de Kibuye, em Ruanda, liderando multidões da milícia assassina Interahamwe Hutu, responsável pelo assassinato em massa de tutsis. Os dois foram acusados de genocídio e crimes contra a humanidade.
Esta é uma demonstração tangível de que a comunidade internacional pode garantir que a responsabilização seja alcançada, não importa quanto tempo leve", declarou Brammertz ao Guardian.
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