Embora tenham passado por uma operação delicada, as meninas estão fortes o suficiente para morar com a família
Ingredi Brunato Publicado em 19/10/2020, às 17h40
A cirurgia para separar as gêmeas siamesas ocorreu em fevereiro de 2019, no entanto, foi só recentemente que Safa e Marwa puderam voltar a viver com a família no Paquistão.
A maior parte das despesas médicas das meninas foram pagas por um empresário paquistanês chamado Murtaza Lakhani, que - segundo a BBC - doou mais de 1 milhão de euros para ajudá-las.
As gêmeas têm três anos e meio atualmente, e fazem diversas seções de fisioterapia para melhorar a mobilidade, que ainda é comprometida. Safa passa também por uma dificuldade a mais, que é ter sofrido um derrame em decorrência da cirurgia, de forma que existe a possibilidade da jovem nunca conseguir andar.
O neurocirurgião Owase Jeelani, que liderou a operação, demonstrou dúvidas se para Safa, como indivíduo, essa separação havia sido realmente benéfica, embora ele acredite que para a família, como um todo, essa foi a melhor opção.
Isso porque as meninas compartilhavam alguns dos vasos sanguíneos principais, e ao fazer a separação, foi necessário escolher para qual delas esses vasos iriam. Eles foram direcionados assim para Marwa, que era a gêmea mais fraca. Foi em decorrência disso que Safa enfrentou o derrame.
“É uma decisão que tomei como cirurgião. É uma decisão que tomamos como equipe. É uma decisão com a qual temos que conviver", concluiu Jeelani, segundo divulgado pela BBC.
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