- Divulgação
Curiosidades

Whisky de 1907 é encontrado em expedição arqueológica na Antártida

Arqueólogos desenterraram do gelo garrafas da bebida, que pertenceu ao explorador Ernest Shackleton

André Nogueira Publicado em 17/10/2019, às 08h00

Arqueólogos fizeram uma descoberta inusitada na cabana da Antártida onde Ernest Shackleton acampou durante a expedição de Nimrod, em Cape Royds: várias garrafas de whisky escocês MacKinlay, envelhecido em 15 anos antes de ser engarrafado em 1898, e duas garrafas de conhaque.

A caixa de garrafas é conhecida desde 2010, congelada. Sem identificação, as garrafas não tinham sido analisadas, e os líquidos permaneciam em seu interior. Segundo o canal Express, apenas com acesso a melhores ferramentas, foi possível extrair o material do bloco de gelo em que se encontrava.

E. Shackleton / Crédito: Wikimedia Commons

 

A receita destes whiskies oitocentistas está perdida há décadas, mas a empresa Whyte and MacKay, que controla os produtos MacKinley, encaminhará as garrafas para Christchurch, na Nova Zelândia, e para a Escócia, para uma análise profunda dos componentes da bebida, com interesse de voltar a produzir a receita.

A caixa / Crédito: Divulgação

 

Já existe um protótipo de reconstituição feito partir de amostra, que será vendido numa edição limitada de 5 mil garrafas. Lizzie Meek, uma das arqueólogas do Antarctic Heritage Trust, declarou que, surpreendentemente, o achado é muito cheiroso, o que difere da maior parte dos trabalhos de arqueologia e conservacionismo.

descoberta arqueologia Antártida Ernest Shackleton MacKinley Whisky

Leia também

Jovem cearense sofre com doença rara que faz pele mudar de cor


Veja o erro do primeiro filme que será repetido em 'Gladiador 2'


Maria e o Cangaço: Veja o dilema que será explorado na série sobre o cangaço


Morre Frank Auerbach, pintor que fugiu dos nazistas na infância, aos 93 anos


Maria e o Cangaço: Série vai contar a história de Maria Bonita e Lampião


Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura