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Espanha

Funcionária de hotel espanhol é flagrada envenenando bufê com alvejante

Mulher de 50 anos foi presa após envenenar o bufê de jantar do estabelecimento, localizado na região turística de Costa del Sol, na Espanha

Giovanna Gomes Publicado em 10/01/2025, às 11h33

Uma funcionária de um hotel na região turística de Costa del Sol, na Espanha, foi presa por envenenar o bufê de jantar do estabelecimento. Segundo o jornal espanhol Diário Sur, a mulher, de 50 anos, foi flagrada por hóspedes derramando um líquido amarelado sobre o iogurte e fatias de abacaxi. Posteriormente, foi confirmado que se tratava de alvejante. O incidente ocorreu no último dia de contrato da funcionária, que já havia sido informada de que não seria renovado.

De acordo com a investigação policial, a ação foi premeditada, com o objetivo de causar sérios danos ao hotel por meio de intoxicação alimentar. Após contaminar os alimentos, a mulher retornou à cozinha empurrando um carrinho de limpeza. Uma recepcionista e o chefe de segurança do hotel alertaram rapidamente a polícia.

Quando os agentes chegaram, encontraram dois frascos de detergente com alvejante que teriam sido utilizados no crime. Além disso, foi confirmado que outros alimentos no bufê também estavam contaminados.

A funcionária foi acusada pelo Ministério Público de Málaga por um crime contra a saúde pública, conforme o artigo 365 do Código Penal espanhol. A pena pode chegar a três anos de prisão. Segundo o portal O Globo, apesar das evidências e dos relatos das testemunhas, a ré nega as acusações, alegando que jamais envenenaria alimentos consumidos por crianças.

O incidente

O caso se deu no dia 31 de maio de 2023, às 20h50, durante o bufê do hotel. Dois hóspedes que testemunharam a mulher manipulando os alimentos denunciaram o ocorrido ao garçom-chefe, que acionou a direção do hotel. Além disso, o Ministério Público revelou um episódio anterior, datado de 26 de maio, no qual a funcionária teria derramado alvejante em uma garrafa de leite destinada ao consumo dos trabalhadores.

O advogado de defesa, Luis Miguel Ruiz Braña, argumenta que a cliente é inocente e afirma que ela não possui antecedentes criminais. No entanto, a promotoria sustenta que o ato foi uma retaliação direta à não renovação de seu contrato. O caso veio a público recentemente, quando os promotores confirmaram a busca pela condenação da ex-funcionária.

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