Construção foi feita por nativos que tentaram impedir que colonizadores russos dominassem o local
Fabio Previdelli Publicado em 27/01/2021, às 11h02
Ruínas de um forte do século 19, que serviram como fortaleza para o povo Tlingit, grupo de indígenas da costa do noroeste do Alasca, foram encontradas graças a imagens feitas por um radar. As informações são da Live Science.
De acordo com a publicação, o local foi o mesmo onde uma feroz batalha foi travada entre os clãs das Primeiras Nações e os soldados russos, que lutaram pela colonização da região em 1804, quando se iniciou o período de seis décadas de ocupação da Rússia no local.
Os russos invadiram o Alasca, pela primeira vez, em 1799, porém, três anos depois, os Tlingit repeliram com sucesso o avanço dos colonizadores. Então, assim, os combatentes nativos decidiram construir um forte de madeira no local, onde hoje fica situado a cidade de Sitka, na entrada da península Indian River.
Entretanto, em 1804, uma segunda onda de invasores conseguiu dominar o local; os Tlingit abandonaram o forte e os russos o destruíram. Por mais de 100 anos, historiadores e arqueólogos buscaram pistas sobre onde ele estava, identificando vários locais promissores.
Mas a recente combinação de dois métodos de varredura terrestre finalmente revelou o contorno trapezoidal do perímetro do forte, relataram os pesquisadores em um novo estudo que foi publicado no último dia 25, segunda-feira, na revista Antiquity.
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