Novo estudo indica que os itens são mais eficazes para a caça do que as comuns
Isabela Barreiros Publicado em 08/08/2020, às 09h47
Uma nova pesquisa publicada na revista científica Journal of Archaeological Science analisou centenas de flechas para entender a diferença entre as que usavam veneno e as comuns. Para a arqueóloga Marlize Lombard, da Universidade de Joanesburgo, os objetos venenosos eram muito mais eficazes do que as flechas regulares.
A pesquisadora examinou 128 flechas com ponta de osso que são conhecidas por usarem veneno a outras 306 flechas de ponta óssea da Idade da Pedra tardia. A escolha do tipo de item foi porque estudos mais antigos se concentraram muito em flechas com ponta de pedra devido a sua boa conservação.
O estudo concluiu que as flechas que usam veneno são mais eficazes por que elas precisam apenas perfurar a pele do animal. Chegando rapidamente a sua corrente sanguínea, logo causando sua morte. As ferramentas que não utilizam dessa técnica precisam perfurar de maneira profunda a presa para matá-la ou, ao menos, incapacita-la.
“Uma [flecha] é menor, que se usada como uma ponta de flecha não envenenada teria sido ineficaz” escreveu Lombard. Ela era uma das seis flechas com ponta óssea que foram encontradas na Caverna de Blombos na África do Sul, que remontam entre 72 mil a 80 mil anos atrás. Isso faz com que ela seja uma das mais antigas flechas envenenadas já descobertas.
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