Embora tenha sido solto, Marius Borg Høiby agora enfrenta uma nova investigação por outro possível crime sexual, ainda sem acusação formal
Redação Publicado em 27/11/2024, às 09h48
Marius Borg Høiby, filho mais velho da princesa-herdeira da Noruega, Mette-Marit, foi libertado nesta quarta-feira, 27, após ter sido preso preventivamente na semana passada, sob suspeita de envolvimento em dois casos de estupro.
Embora tenha sido solto, Høiby agora enfrenta uma nova investigação por outro possível crime sexual, ainda sem acusação formal. A informação foi divulgada pela emissora norueguesa NRK.
Antes do anúncio da soltura, o príncipe-herdeiro Haakon, enteado de Borg Høiby, comentou à NRK: “Marius enfrenta graves acusações, das quais corresponde à polícia e à justiça se ocuparem”.
Borg Høiby foi detido em Oslo, na semana passada, sob uma acusação preliminar de ter mantido "relação sexual com alguém inconsciente ou incapaz de resistir". Esse tipo de acusação permite a prisão preventiva para investigações antes de uma acusação formal.
Durante a apuração, outra suspeita de estupro surgiu, informou Andreas Kruszewski, advogado da polícia, em comunicado à imprensa nesta quarta-feira. Autoridades realizaram buscas na residência de Borg Høiby e confiscaram objetos relacionados à investigação.
O histórico de problemas legais dele inclui uma detenção em agosto, após uma briga no apartamento de uma mulher em Oslo, com quem ele tinha um relacionamento. Ele foi acusado de causar lesões corporais. Em setembro, foi novamente preso por desrespeitar uma ordem de proteção.
Nascido em Kristiansand, na Noruega, em 1997, ele é filho de Mette-Marit e Morten Borg. Sua mãe se casou com o príncipe herdeiro Haakon da Noruega em 2001, o que fez com que Marius crescesse no ambiente da realeza, sem assumir um papel ou título oficial.
Embora sua mãe tenha status real, ele teve uma infância bastante normal e frequentou escolas na Noruega, como a Kristiansand Katedralskole. Mais tarde, estudou em um internato em Londres e também passou um período na renomada Escola de Economia e Ciência Política de Londres (LSE).
Apesar da proximidade com a família real, Marius foi protegido da exposição pública excessiva, proporcionando uma vida mais comum.
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