A decisão foi tomada pela rede de fast food após os conflitos entre Rússia e Ucrânia
Redação Publicado em 12/03/2022, às 11h10
Devido ao conflito ocorrido entre Rússia e Ucrânia, o McDonald’s anunciou recentemente que fecharia 850 lojas na Rússia.
Após a decisão da rede de fast food, os cidadãos russos fizeram filas nos estabelecimentos, passaram a estocar os itens do cardápio em suas casas e realizar vendas por preços exorbitantes.
Um vídeo divulgado através do Twitter mostra uma fila enorme de carros no drive thru de uma das lojas do restaurante, em Moscow.
VIDEO from #Moscow tonight at a McDonalds drive through after the fast food chain said it was pulling out of #Russia. The line of cars stretched almost a half mile. #Ukraine #UkraineRussiaWar #Russia #Putin #UkraineInvasion #Russians pic.twitter.com/i9Ftd3X7HG
— raging545 (@raging545) March 8, 2022
Além disso, nesta semana, um post realizado no Reddit ganhou destaque por mostrar uma geladeira completamente lotada de hambúrgueres.
A legenda da publicação diz: "O McDonald's está fechando permanentemente na Rússia, aqui está o estoque do meu amigo”.
Alguns cidadãos russos aproveitaram a situação para tentar vender produtos do McDonald's por preços demasiadamente altos na Avito, uma plataforma russa de classificados e leilões semelhante ao eBay.
Hambúrgueres, bebidas e até mesmo pacotes individuais de molho apreciam na lista revisada pelo jornal New York Post, onde um vendedor cobrava 104.000 rublos (R$ 4,4 mil) por uma torta de cereja e outro pedia 50.000 rublos, equivalente a mais de R$ 10 mil, por uma "coleção de molhos" do McDonald's.
O McDonald’s fechou as suas portas no país russo sem previsão de reabertura pois segundo Chris Kempczinski, CEO do McDonald's, o conflito "causou sofrimento indescritível a pessoas inocentes".
Apesar do fechamento, a rede de fastfood planeja continuar pagando os salários dos 62.000 funcionários russos e arcar com o custo de US$ 50 milhões (R$ 251 milhões) por mês estimado pelo CFO do McDonald's, Kevin Ozan em uma conferência.
"Esperamos que isso seja temporário e certamente não tomamos essa decisão com o ânimo leve, mas, para nós. trata-se de fazer o que achamos ser a coisa certa a fazer, tanto para os negócios globais quanto para nosso pessoal local", completou Ozan, à CNBC.
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