Ao menos 34 das vítimas fatais das explosões no porto de Beirute eram sírios que fugiam da guerra civil
Penélope Coelho Publicado em 13/08/2020, às 10h41
Em 4 de agosto, Beirute passou por explosões em sua zona portuária, o evento matou mais de 200 pessoas. De acordo com as informações da ONU, que foram publicadas pela Folha de São Paulo, ao menos 34 dessas vítimas eram refugiados sírios.
O Líbano é o país que abriga mais refugiados da Síria, cerca de 1 milhão dos habitantes locais — o que representa um sexto do total da população ali presente. Ao menos 200 mil pessoas que fugiram da guerra civil da Síria vivem hoje na capital libanesa.
De acordo com a ONU, o número de sírios mortos no incidente corre risco de aumentar, já que ainda há sete desaparecidos e 124 feridos, sendo que 20 deles se encontram em estado grave.
Com a Síria em guerra civil desde 2011, o país vizinho tornou-se um local comum para os refugiados que buscaram se abrigar em outra região para fugir da violência. Algumas ONG’s locais que trabalham com a população síria há alguns anos, estão preocupadas com a situação que o país enfrentará.
O presidente da Amel Association International, disse à agência de notícias AFP que em 47 anos de trabalho humanitário no Líbano, nunca viu o país enfrentar uma situação tão difícil.
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