O tribunal atribuiu penas a cinco homens que cometeram crimes sexuais durante a guerra civil do país
Paola Orlovas, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 25/01/2022, às 19h00
Cinco antigos paramilitares guatemaltecos foram condenados por abuso sexual de indigenas na última segunda-feira, 24. Um tribunal da Guatemala avaliava crimes de violência sexual cometidos contra mulheres indígenas no município de Rabinal durante a década de 1980, enquanto o país passava por uma guerra civil.
Os homens foram condenados a 30 anos de prisão, enquanto o juiz do caso, Gervi Sical, do Tribunal de Alto Risco A da capital, destacou, durante a sentença, que os depoimentos das mulheres indígenas eram válidos.
Acreditamos firmemente nos depoimentos das mulheres que foram violentadas sexualmente”, disse Sical, ao concluir o caso dos antigos integrantes do grupo paramilitar Patrulhas de Autodefesa Civil (PAC), criado pelo exército guatemalteco.
Os homens condenados, segundo a Reuters, foram Francisco (66), Gabriel (60), Damián (67) e dois irmãos, Benvenuto e Bernardo Ruiz, de 63 e 57 anos. O veredicto do caso foi dado por meio de uma videoconferência.
'Bruxa de Blair' ganha nova versão que corrige erro do filme
Jovem cearense sofre com doença rara que faz pele mudar de cor
Veja o erro do primeiro filme que será repetido em 'Gladiador 2'
Maria e o Cangaço: Veja o dilema que será explorado na série sobre o cangaço
Morre Frank Auerbach, pintor que fugiu dos nazistas na infância, aos 93 anos
Maria e o Cangaço: Série vai contar a história de Maria Bonita e Lampião