Alexander Yuk Ching Ma, um ex-oficial da CIA, foi sentenciado a 10 anos de prisão por fornecer informações confidenciais a autoridades chinesas
Redação Publicado em 13/09/2024, às 09h30
Alexander Yuk Ching Ma, um ex-oficial da CIA de 71 anos, foi sentenciado a 10 anos de prisão por fornecer informações confidenciais a autoridades chinesas, conforme comunicado do Departamento de Justiça dos Estados Unidos à imprensa.
Residente de Honolulu, Havaí, ele admitiu ter se reunido com agentes de segurança chineses em Hong Kong junto com um familiar, também ex-funcionário da CIA. Durante esses encontros, Ma entregou informações sigilosas em troca de 50 mil dólares, como detalhado em seu acordo de confissão.
Após sua declaração de culpa em maio, o ex-oficial tornou-se alvo de uma operação do FBI. “Ciente dos laços de Ma com a inteligência da RPC (República Popular da China), o FBI o contratou como parte de um plano de investigação, para trabalhar num local onde as suas atividades pudessem ser monitorizadas e os seus contatos com a RPC, investigados”, afirmaram os promotores no comunicado.
Segundo a nota, enquanto trabalhava sob vigilância, Ma teria usado uma câmera digital para fotografar documentos confidenciais no escritório do FBI, com a intenção de entregá-los a seus superiores chineses.
Salina Kanai, advogada do ex-oficial, afirmou à CNN que o juiz considerou diversos fatores atenuantes e agravantes ao decidir a sentença, e que tanto a defesa quanto o governo concordaram que uma pena de 10 anos era apropriada.
Além disso, o Departamento de Justiça destacou que, segundo o acordo, "Ma deve cooperar com os Estados Unidos pelo resto de sua vida, inclusive submetendo-se a interrogatórios das agências governamentais”.
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