Evan Peters destaca desafios de interpretar Jeffrey Dahmer: 'Queria que fosse muito autêntico'

Lançada pela Netflix na última semana, 'Dahmer - Um Canibal Americano', relembra a saga de crimes tétricos cometidos pelo canibal Jeffrey Dahmer e ocupa o primeiro lugar no top 10 das mais assistidas séries da Netflix Brasil.

Com Evan Peters na pele do serial killer, a série produzida por Ryan Murphy destaca não só a morte de 17 homens entre 1978 e 1993, mas também a maneira como Dahmer conseguiu escapar das autoridades. Ao cometer os crimes, Dahmer guardava parte dos corpos das vítimas e chegou a se alimentar de alguns dos órgãos.

Conforme destacado pela Netflix, a série "analisa os crimes terríveis cometidos por Jeffrey Dahmer e os problemas sistêmicos que permitiram que um dos maiores serial killers dos Estados Unidos continuasse agindo com total impunidade ao longo de mais de uma década."

A atuação de Evan Peters impressiona. Em entrevista à Netflix, ele destacou que o papel foi um verdadeiro desafio. 

“Eu estava muito assustado com todas as coisas que Dahmer fez, e mergulhar nisso e tentar me comprometer [interpretar esse personagem] seria absolutamente uma das coisas mais difíceis que eu já tive que fazer na minha vida porque eu queria que fosse muito autêntico", disse ele, conforme repercutido pelo popbuzz. 

No entanto, para atingir o nível de autenticidade visado, o artista teria maiores problemas. "Mas, para fazer isso, eu teria que ir a lugares realmente escuros e ficar lá por um longo período de tempo".

O ator também falou sobre a importância da equipe durante as gravações. 

"Devo dizer que a equipe foi fundamental para me manter no corrimão. Não posso agradecê-los o suficiente e não poderia ter feito nada desse papel sem eles... Foi um desafio tentar ter essa pessoa que era aparentemente tão normal, mas por baixo de tudo isso, tinha todo esse mundo que estava mantendo em segredo de todos."

Para Evan, 'foi impressionante que tudo realmente aconteceu. O jovem ator também falou sobre a importância de respeitar as vítimas. 

"Foi importante respeitar as vítimas e as famílias das vítimas para tentar contar a história da forma mais autêntica possível", disse ele.