Vandalismo no Parque Militar Nacional de Gettysburg danificou torre histórica e pedras do local
Maria Paula Azevedo, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 29/08/2024, às 19h30
No início deste mês, vândalos utilizaram spray para pintar uma torre de observação histórica e deixaram grafites em diversas pedras no Parque Militar Nacional de Gettysburg, na Pensilvânia.
Desde então, os funcionários do parque já removeram as marcas de vandalismo e a polícia conseguiu identificar um suspeito. No entanto, o Serviço Nacional de Parques (NPS) pede aos visitantes que ajudem a proteger as terras públicas e denunciem qualquer ato de vandalismo ou atividade ilegal.
O vandalismo de objetos e estruturas históricas insubstituíveis que pertencem a todos os americanos deveria preocupar a todos. Todos nós compartilhamos a responsabilidade de proteger e cuidar deste lugar especial, e todos são administradores do patrimônio, da história e dos recursos de Gettysburg durante sua visita.”, afirmou Kristina Heister, superintendente do parque, em um comunicado.
Os funcionários do parque acreditam que houve dois incidentes distintos de vandalismo. Inicialmente, em 15 de agosto, encontraram várias pedras cobertas com letras e números brancos. Quatro dias depois, notaram que a torre de observação de Oak Ridge havia sido pichada.
A torre de Oak Ridge, que data de 1896, foi reduzida em altura na década de 1960 e atualmente mede 7 metros. Os visitantes podem subir dois lances de escada para alcançar uma plataforma no topo, de onde têm uma vista panorâmica dos campos onde ocorreram os confrontos entre as tropas da União e da Confederação em 1º de julho de 1863.
Até 20 de agosto, a equipe de preservação havia removido “todos os vestígios” do vandalismo, conforme comunicado. Conforme repercutido pela revista Smithsonian, Heister elogiou esses funcionários como os “heróis deste solo sagrado”.
“Nossos corações afundaram quando esses dois casos de vandalismo foram relatados com poucos dias de diferença. Tínhamos medo de que o grafite esculpido na rocha pudesse permanecer lá para as gerações futuras. Estou muito grato pela nossa incrível equipe de preservação que restaurou habilmente esses locais rapidamente para que os visitantes pudessem continuar a experimentá-los como foram planejados.”, acrescentou Heister.
Desde então, as autoridades identificaram uma mulher de Fairfield, Pensilvânia, como suspeita.
“O incidente continua sob investigação,” afirmou Robert Glenny, chefe da polícia de Gettysburg, ao repórter Richard Franki, do Gettysburg Times. “Assim que todas as vítimas e os danos forem completamente avaliados, as acusações serão formalmente apresentadas.”
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