De acordo com os críticos, o governo precisa definir melhor as regras para a divulgação dos produtos de cannabis
Redação Publicado em 20/01/2023, às 17h39
Após a governadora de Nova York, Kathy Hochul, anunciar na última quinta-feira, 19, a abertura do segundo estabelecimento legal de produtos à base de cannabis aromatizada do estado, os defensores da saúde voltaram a criticar esse tipo de publicidade. Eles argumentam que muitos jovens têm acesso às propagandas, atrativas devido ao uso de nomes como “sonho de pêssego” e “limão alto”.
Segundo informações publicadas pelo portal G1, o debate a respeito da publicidade de cannabis aromatizada é comparado com a dos produtos de nicotina, como cigarros eletrônicos. Katherine Keyes, professora de epidemiologia da Universidade de Columbia, ressaltou, em comunicado:
Devemos aprender com a nicotina, e eu certamente defenderia que deveríamos ter uma preocupação semelhante com os produtos de cannabis em termos de apelo aos jovens. Se você passar por um dispensário de cannabis agora, é quase absurdo como muitas embalagens e produtos são voltados para os jovens".
Entre os produtos comercializados, estão doces, refrigerantes, cereais, biscoitos e bebidas, a maioria com cores neon nas embalagens.
A legalização da maconha recreativa foi aprovada em março de 2021 pelas autoridades de Nova York. No entanto, o território proíbe que a publicidade e o marketing sejam “projetados de alguma forma para atrair crianças ou outros menores”.
De acordo com o Office of Cannabis Management, o órgão ainda não estipulou quais as regras oficiais para a publicidade dos produtos, como o conteúdo do rótulo e do recipiente. Além disso, Lyla Hunt, vice-diretora de saúde pública da OCM, afirmou, a respeito das lojas ilegais:
Os consumidores precisam estar cientes – os pais precisam estar cientes – se virem produtos que se parecem com outros produtos comumente comercializados para crianças, isso é um produto do mercado ilícito".
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