O momento do ataque - Getty Images
Estados Unidos

EUA prendem homem que queria cometer ataque 'no estilo 11 de setembro'

Detido na semana passada, acusado de disseminar propaganda em prol do Estado Islâmico, homem teria a intenção de cometer atentado

Fabio Previdelli Publicado em 15/11/2024, às 10h00

Na semana passada, um homem foi preso em Houston, nos Estados Unidos, após ser acusado de criar e disseminar propaganda em prol do Estado Islâmico. Na última quinta-feira, 14, o FBI relatou que o sujeito tinha planos para cometer um ataque "no estilo 11 de setembro".

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Quando foi preso na última semana, do lado de fora de seu apartamento, o sujeito identificado como Anas Said teria admitido aos polícias que havia tentado viajar várias vezes para se juntar ao grupo terrorista. 

Said também teria oferecido sua casa como um "santuário seguro" para membros do Estado Islâmico.

Ele também relatou esforços para cometer atos de violência nos EUA, incluindo a consideração de comprar uma arma, pesquisar instalações de recrutamento militar e explorar um local específico" em Houston, diz comunicado do FBI, conforme repercute a CNN. 

Segundo as autoridades, Anas Said ainda comentou que chegou a cogitar perguntar para militares que atuam próximo ao trabalho dele sobre Israel. Se os agentes manifestassem apoio aos israelenses ou dissessem que haviam matado muçulmanos, ele teria os executado. 

Alvo monitorado

Embora detido apenas na semana passada, Anas Said já é monitorado pelo FBI desde meados de 2017, conforme relatou a CNN. Anas nasceu nos Estados Unidos, mas se mudou para o Líbano com a família, onde viveu até 2014. 

Aos agentes, o sujeito teria dito que não seguia mais o Estados Islâmico, embora o FBI tenha descoberto publicações feitas em prol do grupo terrorista em diversas contas do Facebook, publicadas entre 2024 e o ano passado. 

Por fim, Anas Said também é investigado por pesquisar locais e medidas de seguranças de sinagogas e no Consulado de Israel, que fica em Houston. Seu irmão ainda teria apontado que ele "reconheceu abertamente que quer lutar e matar os defensores de Israel".

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