A mulher havia procurado o centro médico depois de sofrer um derrame e quebrar o tornozelo
Redação Publicado em 28/02/2023, às 16h31
Nesta terça-feira, 28, agentes de segurança dos Estados Unidos emitiram um comunicado informando a respeito do caso de uma mulher de 60 anos que morreu dentro de uma viatura policial após ser expulsa do hospital Fort Sanders Regional Medical Center. Lisa Edwards havia procurado o centro médico depois de sofrer um derrame e quebrar o tornozelo.
Segundo informações do portal UOL, o ocorrido aconteceu no dia 5 de fevereiro, mas as autoridades só divulgaram as imagens das câmeras dos uniformes dos policiais hoje. Na gravação, é possível ver Lisa numa cadeira de rodas dizendo que ainda está se sentindo mal. "Eu quebrei o tornozelo e já tive um derrame, não consigo levantar", ela afirma para um dos agentes. Em resposta, um deles diz: "Eu não tenho nada a ver com isso. Você precisa sair daqui".
Nos EUA, Lisa Edwards, uma senhora de 60 anos, procurou ajuda após sofrer um derrame e quebrar o tornozelo. Como Lisa não tinha plano de saúde, o hospital se recusou a atendê-la. Lisa seguiu clamando por ajuda e a polícia foi então chamada para prendê-la. Ela morreu na viatura.
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Conforme noticiado pelo canal americano TV Wate, os agentes abordaram a mulher após um chamado de invasão de propriedade. No entanto, a acusação não foi confirmada e o Fort Sanders Regional Medical Center abriu uma investigação interna para averiguar a ocorrência.
Posteriormente, Lisa continuou pedindo ajuda e revelou aos policiais que não estava conseguindo respirar. Em meio a risadas, eles replicaram: "Você já foi dispensada pelo hospital. Isso é fingimento, não vai funcionar. Já perdemos tempo demais com você".
Uma autópsia mostrou que Edwards faleceu em decorrência de um derrame isquêmico causado por uma doença cardiovascular aterosclerótica.
Na última segunda-feira, moradores da cidade de Knoxville, no Tennessee, se reuniram em frente a prefeitura para pedir justiça por Lisa. Em entrevista, Chris Irwin, um morador local, afirmou:
O que vimos foi uma indiferença brutal. Contamos 'ajuda' aproximadamente cinquenta vezes. Ela disse 'por favor' umas oitenta vezes. Esses policiais riram dela, zombaram dela, chamaram-na de mentirosa, e isso não é aceitável".
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