O histórico da região indica um descarte químico incorreto desde a década de 1930, concentrando DDT em grandes quantidades
Wallacy Ferrari Publicado em 27/04/2021, às 08h11
Uma equipe de pesquisadores do Instituto Scripps de Oceanografia, conjunto que compõe a filial de San Diego da Universidade da Califórnia, nos EUA, conseguiu estimar que, ao longo de mais de 14,5 mil hectares do mar do estado, há níveis de materiais tóxicos correspondentes a pelo menos 25 mil barris, como aponta um novo estudo publicado no site da instituição.
A coleta apontou a presença de um composto químico conhecido na fabricação de compostos químicos; o diclorodifeniltricloroetano (DDT), sendo o mais recorrente nas análises dos sedimentos marítimos, e mais de 100 mil objetos corrosivos. Agora, o grupo pretende usar o mapeamento para criar planos de diminuição de impactos no meio-ambiente.
Para obter um escaneamento preciso, o Instituto Scripps contou com o apoio da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), órgão federal de oceanografia dos Estados Unidos, para a disponibilização de tecnologia robótica marinha, possibilitando o uso de sonares.
O cientista-chefe da pesquisa e diretor do Laboratório de Física Marinha do grupo de oceonografia, Eric Terrill, acrescentou no estudo o embasamento histórico da poluição marinha na região: “Infelizmente, a bacia marítima de Los Angeles foi um depósito de lixo industrial por várias décadas, começando na década de 1930. Encontramos um extenso campo de destroços na ampla pesquisa de área".
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