Nova pesquisa contesta tese de que o hábito teria ajudado a moldar o ser humano moderno; entenda
Penélope Coelho Publicado em 07/02/2022, às 11h47
Um estudo realizado por paleontólogos da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, contesta uma teoria a respeito da base alimentar paleolítica. Que até então, achava-se que teria sido baseada no consumo de proteína animal.
Estudos anteriores sustentavam a visão de que a carne teria “nos feito humano”. Ou seja, o consumo teria ajudado a impulsionar o aumento da estatura e do cérebro, o que levaram a forma do ser humano moderno como conhecemos hoje.
De acordo com informações publicadas no último domingo, 6, pelo jornal O Globo, a nova tese analisou fósseis do Homo erectus e sítios arqueológicos onde foram encontrados. O estudo chegou a conclusão que a teoria sobre o aumento do consumo de carne teria sido fruto de amostragem enviesada:
“Nossa análise não mostra um aumento sustentado na quantidade relativa de evidências para consumo de carne depois da aparição do Homo erectus, pondo em xeque a primazia do carnivorismo em moldar sua história evolutiva”, afirmaram os especialistas.
Segundo o estudo, a nova conclusão não invalida a importância do consumo da carne na história evolutiva, no entanto, questiona seu papel de ter sido ‘responsável’ por diferenciar humanos modernos dos demais primatas.
Confira o estudo completo neste link.
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