Entenda por que a lava não é apontada pela pesquisa de 2021 como a principal causadora das mortes pela erupção que entrou para a História
Redação Publicado em 23/03/2021, às 13h00 - Atualizado em 30/11/2022, às 09h28
Um estudo divulgado em 2021 resolveu uma dúvida antiga em relação ao tempo que as cinzas liberadas pelo Monte Vesúvio na Pompeia, em 24 de agosto de 79 d.C., demoraram para matar os cidadãos locais.
A pesquisa foi desenvolvida por cientistas do Departamento de Ciências da Terra e Geoambientais da Universidade de Bari, na Itália, em parceria com o National Institute of Geophysics and Volcanology.
Como noticiou o Daily Mail, a análise concluiu que a erupção conseguiu acometer fatalmente os moradores da cidade em apenas 15 minutos, sendo a maioria pela liberação de gases nocivos, que conseguiram sufocar os habitantes em pouco tempo.
A lava liberada acabou servindo como “onda de limpeza” dos corpos e estruturas da região e a técnica que alcançou o tempo aproximado foi obtida com um material de “fluxo piroclástico”, resultado de uma solidificação de lava, cinzas e gases juntos.
No estudo, os pesquisadores afirmaram ainda que a nuvem formada chegava pelo Vesúvio chegou a ter cem graus e era formada por gás carbônico, vidro vulcânico, cinzas incandescentes e cloretos.
“Aqueles 15 minutos dentro daquela nuvem infernal devem ter sido intermináveis", disse o principal autor da pesquisa, Roberto Isaia.
"Os habitantes não podiam imaginar o que estava acontecendo. [Eles] viveram com terremotos, mas não com erupções, então foram pegos de surpresa e varridos por aquela nuvem incandescente de cinzas”, acrescentou.
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