Estudante foi presa no último sábado ,2, após caminhar pela Universidade Islâmica Azad, em Teerã, usando apenas roupas íntimas
Giovanna Gomes Publicado em 04/11/2024, às 10h09
Uma estudante foi presa no Irã, no último sábado, 2, após caminhar pela Universidade Islâmica Azad, em Teerã, usando apenas roupas íntimas.
Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra a iraniana sentada em uma praça, conversando com um homem e uma mulher. O homem fala ao telefone enquanto a estudante gesticula.
Em seguida, os dois se afastam, e a aluna caminha pela universidade com os braços cruzados, em um ato que, segundo grupos ativistas, seria um protesto contra o assédio de milicianos da Guarda Revolucionária. A imprensa internacional também sugere que o gesto possa ser uma manifestação contra o código de vestimenta islâmico.
De acordo com o portal de notícias UOL, após o protesto, a estudante foi forçada a entrar em um carro por homens à paisana e, segundo o site Amir Kabir, teria sido agredida durante a prisão. A agência iraniana Fars, ligada ao governo, afirmou que ela vestia roupas "inapropriadas" em sala de aula e que agentes de segurança tentaram "conversar calmamente" com ela.
A Anistia Internacional exigiu a libertação da estudante, denunciando o uso de "violência sexual". Em declaração, a ONG pediu que as autoridades a protejam de tortura, garantam acesso à família e advogado e investiguem as denúncias de agressões e violência sexual de maneira independente.
A relatora da ONU para assuntos do Irã, Mai Sato, afirmou no X (antigo Twitter) que está acompanhando o caso e monitorando a resposta das autoridades.
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