A artista falou em uma entrevista recente sobre os episódios e seus motivos, além do modo como superou as dificuldades
Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 22/06/2021, às 15h34
Na última semana, a artista Paris Jackson, filha de Michael Jackson, deu uma entrevista ao programa Red Table Talk, estrelado pela cantora Willow Smith, que também é amiga de Jackson. A conversa foi repercutida pela revista NME e pela Rolling Stone.
Em certo momento da entrevista, Paris falou sobre ter tentado cometer suicídio inúmeras vezes, a última em 2013. Ela afirmou durante a conversa que anos de trauma fizeram com que ela tentasse tirar sua vida.
Segundo a cantora, os motivos eram “um pouco de tudo”. “Muito disso era apenas não saber quem eu era, ser uma jovem passando pela puberdade e provavelmente muito da minha situação e muita pressão. Foi muito difícil”, comentou.
Durante o período, Jackson comentou que, embora persistissem, as tentativas não davam certo, o que fez com que ela aceitasse a situação. Ela afirmou: "Estava tipo, 'OK, tentei, tentei e tentei e não está funcionando. Talvez só não seja minha hora e isso é uma droga.' Por um tempo, estava tipo, 'vou apenas esperar’”.
"Inicialmente foi — isso é meio mórbido — a aceitação radical de que apenas não era para ser. É a aceitação de, 'quando for minha hora, será minha hora,' e vou esperar até lá. Durante esse período de espera, apenas encontrei mais e mais alegrias e mais maneiras de enfrentar e gostar disso, em vez de apenas existir”, relevou a cantora.
As coisas melhoraram quando ela conseguiu ter uma conversa motivadora consigo mesma: "Experienciei amor-próprio pela primeira vez na minha vida. Foi um momento realmente brega entre eu e o espelho... Foi tão intenso. Apenas muita gratidão. Demorou muito para chegar a esse ponto."
"Muitas pessoas se arrependem quando tentam suicídio. Houve vezes quando tentei e outras que não. Estava chateada por não funcionar. Mas posso dizer, anos depois, que estou realmente grata por não ter funcionado. As coisas melhoraram”, concluiu Paris.
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