Durante um protesto, o monumento em homenagem a Edward Colston foi derrubado, arrastado e golpeado antes de ser atirado na água.
Wallacy Ferrari Publicado em 08/06/2020, às 10h19
Durante um protesto antirracismo em Bristol, na Inglaterra, manifestantes derrubaram uma estátua em homenagem a Edward Colston, um traficante de escravos que viveu entre 1636 e 1721. Os participantes deslocaram o monumento, pintaram a escultura com tinta spray vermelha e, em seguida, atirou a peça em um rio no último domingo, 7.
A pesada estátua tem 2,30 metros de altura e foi retirada do pedestal com o auxílio de uma corda, amarrada no pescoço da figura. Arrastada pelo chão, o monumento foi atacado com chutes e golpes de objetos por uma multidão até chegar no porto onde foi jogada, com muita comemoração por parte dos protestantes.
This happened a few moments ago.
— BBC Radio Bristol (@bbcrb) June 7, 2020
The Edward Colston statue has been pulled down. pic.twitter.com/E0BUxVHonc
O ato foi planejado em redes sociais após a disseminação da história de Edward. De acordo com a BBC, o comerciante traficou ao menos 84 mil negros da África Ocidental para países da América e Caribe, com cerca de 19 mil destes falecendo ao longo da travessia no Oceano Atlântico. Com sua influência, Colston ainda foi parlamentar e hoje nomeia ruas e escolas públicas por todo o Reino Unido.
O movimento aderiu o ato após uma petição recente que reuniu mais de 11 mil assinaturas solicitando a remoção da figura, sem sucesso. As autoridades de Bristol reúnem imagens das manifestações para identificar o máximo de envolvidos na depredação. Andy Bennett, superintendente da polícia local, classificou o ato como “claramente criminoso”.
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro
Corpo de alpinista eslovaco é recuperado no Himalaia após escalada histórica
Navio romano com 2 mil anos é descoberto intacto na Sicília
Morre Dom Antonio de Orleans e Bragança, trineto de Dom Pedro II