Fotografia de águia-de-cabeça-branca - Divulgação/ Wikimedia Commons
Crimes

Estadunidenses são acusados de matar 3,6 mil águias raras

A dupla de criminosos é acusada de manter um esquema destinado à comercialização das penas de pássaros simbólicos dos Estados Unidos

Redação Publicado em 14/12/2023, às 10h55

Dois homens foram acusados recentemente de ter matado por volta de 3.600 aves raras pela justiça dos Estados Unidos. A dupla teria vendido essas penas no mercado clandestino, uma atividade que supostamente mantiveram entre 2015 e 2021. 

Simon Paul e Travis John Branson — respectivamente dos estados de Montana e de Washington — matavam águias-de-cabeça-branca e águias-reais, espécies típicas do território norte-americano. 

Já na última semana, eles foram indiciados por conspiração, tráfico ilegal e violação da Lei Lacy, que busca proteger a vida selvagem, proibindo sua retirada da natureza, conforme repercutiu a revista People. 

Caso sejam condenados, cada homem é elegível a uma pena de até cinco anos de prisão e multas de 250 mil dólares (valor correspondente a mais de 1,2 milhão de reais na cotação atual).  

Preservação da fauna  

As águias-de-cabeça-branca, vale mencionar, são consideradas como um símbolo dos Estados Unidos, motivo pelo qual suas penas são cobiçadas no mercado clandestino. No passado, a espécie inclusive esteve ameaçada de extinção, mas após uma série de iniciativas ambientais por parte do governo norte-americano, sua população voltou a aumentar. 

A recuperação da águia-de-cabeça-branca é uma das histórias de sucesso de conservação mais conhecidas de todos os tempos", aponta o órgão US Fish and Wildlife.
Estados Unidos notícias Crimes aves raras ameaçadas de extinção

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