O túmulo foi descoberto em julho, perto da Igreja de São Bartolomeu, onde historiadores acreditam que existiu um mosteiro fundado pelo oficial real merovíngio Didier de Cahors
Fabio Previdelli Publicado em 20/08/2019, às 16h00
Um sarcófago contendo os restos mortais de uma mulher idosa do século 7 foi descoberto na cidade de Cahors, localizada no sudoeste da França. A descoberta foi feita como parte das escavações realizadas antes de um projeto de revitalização da unidade arqueológica do Departamento de Lot, em cooperação com especialistas do Instituto Nacional de Pesquisa Arqueológica Preventiva da França.
O esqueleto, que data do período merovíngio - que perdurou na região entre os anos de 481 e 751 – apresentava evidências de artrose. O túmulo foi descoberto em julho, perto da Igreja de São Bartolomeu, onde historiadores acreditam que existiu um mosteiro fundado pelo oficial real merovíngio Didier de Cahors, no século 7. “O sarcófago estava localizado dentro dos limites deste mosteiro e parece que estava exposto em um local de passagem” explica um dos funcionários do Lot.
A tumba era um simples tanque de calcário coberto por um teto de quatro lados e lacrado por uma junta de argamassa. Após encontrarem o corpo da idosa, novas escavações foram feitas no local, na qual os pesquisadores acharam restos de cerâmica e o que se acredita ser resquícios de uma antiga cozinha.
Agora, o sarcófago deve passar por inúmeros estudos no Instituto Nacional de Pesquisa Arqueológica Preventiva, antes de se juntar ao acervo do Museu Henri-Martin, na própria cidade.
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