Vladimir Putin em 2018, durante encontro diplomático na Alemanha - Omer Messinger/Getty Images
Rússia

Em véspera do 1º ano da Guerra da Ucrânia, Putin anuncia novo míssil nuclear

Além da ameaça nuclear, Putin também anunciou a produção de dois modelos de mísseis hipersônicos

Redação Publicado em 23/02/2023, às 14h13

A Guerra da Ucrânia começou oficialmente no dia 24 de fevereiro de 2022, quando Vladimir Putin, presidente russo, ordenou a invasão do leste ucraniano. À véspera de completar um ano, o conflito não mostra sinais de parar. Na verdade, a Rússia voltou a fazer novas ameaças nucleares contra a Ucrânia e o Ocidente, anunciando um novo míssil.

Na última terça-feira, 21, a Rússia suspendeu sua participação no último tratado de controle sobre armas nucleares que havia sido assinado entre o país e os Estados Unidos, o New START. 

Em pronunciamento nesta quinta-feira, 23, Putin disse que iria dar mais atenção à “tríade nuclear”, expressão que se refere aos três meios de utilizar ogivas nucleares: mísseis em solo, bombardeios e submarinos. Além disso, o presidente da Rússia também anunciou que dois modelos de mísseis hipersônicos começarão a ser produzidos em massa pelo país. São esses o Kinjal (para caças) e o Tsirkon (para navios).

Testes e perigo nuclear

Os Estados Unidos e seus aliados têm dúvidas técnicas quanto ao novo míssil e a capacidade da Rússia de introduzir, em seu arsenal, armas como o RS-28 Sarmat, mais conhecido no Ocidente como Satã-2. Esse míssil é parte de um projeto de “armas invencíveis” que Putin anunciou em 2018, e poderia levar de 10 a 15 ogivas até alvos de 18 mil quilômetros de distância.

O RS-28 Sarmat já foi testado com sucesso, mas, de acordo com informações da Folha, existe uma forte probabilidade de que um ensaio realizado com ele nesta semana fracassou.

A Guerra Russo-Ucraniana continua, agora com mais participação de potências do Ocidente do lado ucraniano, por meio de ajuda militar da União Europeia e dos Estados Unidos. A Rússia persisteapertando o cerco no leste da Ucrânia, mas o conflito continua sem perspectiva de derrota completa de nenhum dos lados.

Estados Unidos Rússia notícia nuclear armas nucleares Guerra da Ucrânia

Leia também

Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura


Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix


Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha


Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu


Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos


Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro