Frasco do imunizante da Pfizer - Getty Images
Brasil

Em decisão inédita, vacina da Pfizer tem registro definitivo aprovado no Brasil

Apesar da aprovação da Anvisa para o imunizante, o Ministério da Saúde ainda não comprou as doses

Alana Sousa Publicado em 23/02/2021, às 12h10

Após a autorização do uso emergencial das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu, pela primeira vez no Brasil e na América Latina, o registro definitivo do imunizante da Pfizer, fabricado também pela BioNTech.

Depois de mais de duas semanas de análise, Antonio Barra Torres, diretor da agência, anunciou nesta terça-feira, 23, a notícia inesperada. A informação foi repercutida pelo UOL. “O imunizante do Laboratório Pfizer/Biontech teve sua segurança, qualidade e eficácia, aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da Anvisa que prossegue no seu trabalho de proteger a saúde do cidadão brasileiro”, declarou Torres.

A decisão deverá ser anunciada no Diário Oficial da União em breve. Enquanto isso, a vacina da Oxford espera também ser aprovada definitivamente. “Esperamos que outras vacinas estejam, em breve, sendo avaliadas e aprovadas”, disse o diretor da Anvisa.

O marco histórico foi comparado por Torres a uma importante vitória na Segunda Guerra. “Foi num dia 21 de fevereiro, em 1945, quando um grupo de bravos e galantes brasileiros, inicialmente desacreditados, colocou o pé na Itália naquele que seria até hoje o maior conflito armado de todos os tempos”, declarou Antonio. E acrescentou que “chegamos hoje, numa terça-feira, que começa sob essa bênção vitoriosa do dia 21 de fevereiro [de 1945]. Que venham outras iguais à desse dia de hoje”.

A decisão também foi celebrada pela farmacêutica norte-americana: “Esperamos poder avançar em nossas negociações com o governo brasileiro para apoiar a imunização da população do país”.

Apesar do passo importante na luta contra a pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde ainda não fechou a compra das doses ou assinou qualquer contrato com a fabricante.

Brasil História pandemia vacina Pfizer coronavírus imunizante

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