A ativista paquistanesa Malala Yousafzai - Getty Images
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Em carta aberta, Malala se junta a ativistas e faz pedido ao Talibã

Episódio ocorreu no último domingo, 17

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 18/10/2021, às 18h43

Malala Yousafzai, a famosa ganhadora do Nobel da Paz em 2014 que sofreu um atentado por defender que meninas deveriam ir para a escola em seu país natal, o Paquistão, juntou-se com outras ativistas pela educação para enviar uma carta aberta aos líderes do Talibã no último domingo, 17. 

O documento, que também foi divulgado ao público geral, pede que os membros do grupo fundamentalista islâmico, que está atualmente no controle do Afeganistão, permitam que as meninas estudem. 

"Revoguem a proibição, de fato, da educação de meninas e reabram imediatamente as escolas de ensino médio para elas. (...) O Afeganistão é agora o único país do mundo que proíbe a educação de meninas", escreveu o grupo no documento, segundo repercutido pelo UOL. 

Embora o Talibã tenha prometido que as jovens afegãs que estão no ensino médio poderiam voltar a frequentar o colégio "assim que possível", afirmando que estavam organizando um ambiente que considerassem apropriado para elas de acordo com sua interpretação da lei islâmica, existe o temor que a garantia não seja cumprida. 

Isso pois, no último mandato da organização política extremista, as mulheres não tinham permissão para estudar ou trabalhar, além de precisarem lidar com uma série de outras restrições. 

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