O artista de traços únicos ficou conhecido pelas sátiras que produziu durante a ditadura militar
Alana Sousa Publicado em 05/12/2018, às 13h00
Irmão do sociólogo Betinho e do músico Chico Márui, Henfil cresceu na periferia de Belo Horizonte. Viveu apenas 43 anos e atuou profissionalmente durante todo o período da ditadura: começou a produzir charges em 1964 e morreu em 1988, apenas três anos depois do fim do regime militar.
A censura não impediu que Henfil, dono de traços característicos, produzisse crônicas e quadrinhos para algumas das publicações mais respeitadas da época, incluindo as revistas Realidade e O Cruzeiro, o Jornal do Brasil e O Pasquim.
Seu estado de saúde era delicado: passou a vida lidando com hemofilia e morreu em consequência do virus da aids, que o contaminou durante uma transfusão de sangue.
Toda essa trajetória é apresentada pelo documentário Henfil, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 6 de dezembro. Amigos e familiares participaram da produção, dirigida por Angela Zoé. O filme foi eleito o melhor documentário longa-metragem do festival Cine PE.
Henfil, lançamento 6/12
Aos 80 anos, mulher viraliza com rotina simples e dicas para uma vida mais ativa
Câmara funerária celta de 2.600 anos é descoberta na Alemanha
'Bruxa de Blair' ganha nova versão que corrige erro do filme
Jovem cearense sofre com doença rara que faz pele mudar de cor
Veja o erro do primeiro filme que será repetido em 'Gladiador 2'
Maria e o Cangaço: Veja o dilema que será explorado na série sobre o cangaço