Anúncio da expulsão do diplomata foi realizado na última segunda-feira, 18
Giovanna Gomes Publicado em 19/09/2023, às 07h41
O Canadá anunciou nesta segunda-feira, 18, a expulsão do chefe do serviço de inteligência externa da Índia em Ottawa, alegando que o país asiático estava envolvido no assassinato, ocorrido em junho, de um líder sikh exilado.
Durante uma sessão de emergência na oposição parlamentar, o primeiro-ministro Justin Trudeau afirmou que seu governo possui "evidências convincentes" que ligam agentes indianos ao homicídio de Hardeep Singh Nijjar, líder sikh, na província da Colúmbia Britânica, no oeste do país.
O envolvimento de um governo estrangeiro no assassinato de um cidadão canadense em solo canadense é uma violação inaceitável de nossa soberania", disse Trudeau, segundo informações da AFP.
A ministra de Relações Exteriores do Canadá, Mélanie Joly, anunciou que o governo teria agido prontamente, explicando: "Hoje, um alto diplomata indiano foi expulso do Canadá." Sem mencionar o nome do funcionário, Joly identificou-o como o chefe do serviço de inteligência externa da Índia, conhecido pela sigla RAW (Research and Analysis Wing), em solo canadense.
Em resposta, o ministério indiano das Relações Exteriores classificou as alegações de envolvimento governamental na morte de Nijjar como "absurdas" e ordenou a expulsão de um diplomata canadense do país dentro de um prazo de cinco dias.
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